Vende-se, aluga-se, troca-se

6ª. série:

Foco: o aluno e seus familiares 

Gênero textual: anúncio classificado

Uso de vírgulas (nas enumerações)

Vende-se, aluga-se, troca-se

Pai usado, em estado de novo, pouco cabelo branco, sem vícios, movido a gasolina (álcool de jeito nenhum), pega na primeira partida, não para nunca, está sempre de boa vontade, cara legal, nunca te deixa na mão, engata na primeira, segunda, terceira, quarta, quinta e até na sexta se você topar. Nunca falha aos domingos. Dá marcha ré sempre que for preciso, deixa bater o maior vento em você, liberdade total. Faço doação no caso de nenhum interessado.

                                      Telma Guimarães Castro de Andrade. Agenda poética. São Paulo, Scipione.

Produção de aluno:

“Não vendo, não alugo e não troco”

Mãe usada e em estado de coroa. Muito cabelo duro e preto, sem vícios, movida à trabalho (preguiça e álcool de jeito nenhum!). Boa mulher, legal, nunca me deixa na mão! Engata na primeira, segunda, terceira, quarta, quinta, sexta e até nos finais de semana se precisar (nunca falha aos sábados e domingos). Dá marcha à ré sempre que for preciso, deixa bater o maior vento em mim, liberdade total! Assim é minha preciosa mãr, por isso não se encontra à venda!

“Vende-se ou aluga-se”

Uma Daiana nova, movida à gás “não poluente”, “elétrica”, mas não dá choque. Inteligente e muito carinhosa. Cheia de amor e de amizade, mas às vezes é chata e briguenta. Olhos castanhos que encantam a todos, muito cheia de disposição e de cabelos. Muito extrovertida e fanática por computador. 

Autoria de Daiana S. de Jesus – 6ª. B